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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

DECIDI!


Decidir, escolher, deixar, levar... é sempre complicado; é sempre difícil. Exige um grande trabalho mental de confiança e autoconfiança. Ocorre que, ao envelhecermos, diminuem nosso estoque de confiabilidade. Confiamos menos nas pessoas, menos nas coisas, menos no tempo que nos resta, menos em nós mesmos.
Com o envelhecimento tudo passa a ser menos confiança e mais realidade.
Porém.... com o passar dos anos vemos que é perda de tempo, tempo desperdiçado, ficar-se preocupando com o que não aconteceu, e não sabemos se acontecerá. É melhor aproveitar a viagem. Afinal, como dizem: o melhor da festa é esperar por ela.
E, a minha – a nossa, festa ainda está por vir!


DECIDI QUE O RESTO DA MINHA VIDA SERÁ O MELHOR DE TODA A MINHA EXISTÊNCIA


Para encarar o futuro com otimismo é preciso aprender a pensar de uma forma positiva, esquecer eventos desastrosos das escolhas do passado ​ e ficar longe de pessoas que só trazem negatividade.

Convido você a refletir sobre isso e, junto comigo, implementar estratégias simples em uma base diária.

Hoje eu escolho ser feliz.

Decidi focar meu horizonte em tudo o que é importante. Hoje eu decidi não amargar por algo ou alguém e tentar fazer do resto da minha existência o melhor de toda a minha vida. Todos nós queremos aplicar essas mesmas palavras em nosso futuro próximo, mas o problema fundamental é que nem sempre sabemos, de verdade, o que é importante priorizar ou gerenciar de modo adequado.

Segundo o psicólogo Paul Watzlawick em seu livro “A Arte de si mesmo miseráveis​​”, as pessoas têm uma habilidade especial para complicar a vida de uma maneira surpreendente. Sabemos que não é fácil admitir, nos custa muito aceitar que fatos simples geram, dentro de nós, labirintos reais que nos trazem grande e incompreensíveis infelicidades.

Hoje eu decidi pensar de modo diferente do habitual para ver o mundo diferente do habitual

Porque nossos pensamentos determinam as nossas emoções, nossas palavras e nosso modo de agir conosco e com os outros, positivo ou negativamente. A gente pode ter uma ‘play list’ de bons pensamentos e boas canções na mente. Crie logo a sua. Pois quando aquela música terrível estiver lhe atormentando você poderá recorrer a sua play list mental e substituí-la por um blues ou Sonata ao Luar; quando aquele seu colega pedante estiver zunindo como um besouro ao pé do seu ouvido, recorra a sua play list de bons pensamentos: ‘Paciência também é caridade’, já nos ensinou Kardec.

Hoje eu escolho desapegar de coisas do passado

Muitos psicólogos e psiquiatras dizem que as pessoas passam grande parte do dia com lembranças, evocando aspectos do passado. É claro que toda a experiência vivida cria uma aprendizagem e nos ancora emocionalmente, o que pode nos ajudar ou, o inverso, colocar paredes e muros intransponíveis para enxergarmos as coisas boas do presente, presente.

Não é saudável remoer  os erros ou falhas do passado. Lembra do chavão: amargura não, amar cura? Então, se o amor consigo mesmo e com o outro não resolver, não é o remorso que resolve.

Só há uma maneira de apagar as coisas ruins: construindo coisas boas.

Em si, tão somente em si, evoque  aspectos positivos e serenos para ter forças para continuar.  Para que isso aconteça deve superar o ressentimento, o ódio ou tristeza. O simples ato de perdão e deixar o outro ir, nos ajuda muito no dia.

Conheci um médico que receitava perdão como forma de tratamento e cura de certos tipos tumores malignos. Em sua tese afirmou que tratara de um paciente que morreu de ódio porque nunca conseguiu perdoar o pai por tê-lo abandonado.

Permita-se perdoar. Decida isso e siga adiante. Não dá para consertar o passado. Por mais que as lembranças o faça espernear de agonia. Não muda nunca. Deixe o passado em seu lugar de esquecimento: gaveta emperrada, ferrolho enferrujado… num baú no fundo de mar turvo que você nunca mais mergulhará. Jura!

Adiante, siga, siga. A receita é uma síntese: devotar-se à serenidade como quem procura um tesouro. Pois não seria o equilíbrio das emoções, felicidade em meio às tormentas da vida?



Por Portal Raizes

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