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terça-feira, 26 de abril de 2016

OS CAMELOS DO ÁRABE


Um árabe, que tinha 17 camelos e 3 filhos, morreu.

Quando seu testamento foi aberto, prescrevia que metade dos camelos ficaria para o filho mais velho, um terço para o segundo e um nono para o terceiro.

O que fazer?


Eram dezessete camelos; como dar metade ao mais velho? Um dos animais deveria ser cortado ao meio?

Tal não iria resolver, porque um terço deveria ser dado ao segundo filho. E a nona parte ao terceiro.

É claro que os filhos correram em busca do homem mais erudito da cidade, o estudioso e matemático.

Ele raciocinou muito e não conseguiu encontrar a solução.

Então alguém sugeriu: "é melhor procurar alguém que saiba de camelos, não de matemática".

Procuraram assim o Sheik, homem bastante idoso e inculto, mas com muito saber e experiência.

Contaram-lhe o problema.

O velho riu e disse: "é muito simples, não se preocupem".

Emprestou um dos seus camelos - eram agora 18 - e depois fez a divisão. Nove foram dados ao primeiro filho, que ficou satisfeito. Ao segundo coube a terça parte - seis camelos - e ao terceiro filho foram dados dois camelos - a nona parte. Sobrou um camelo: o que foi emprestado.

O velho pegou seu camelo de volta e disse: "agora podem ir".

Esta história foi contada no livro "Palavras de Fogo", de Rajneesh, e serve para ilustrar a diferença entre a sabedoria e a erudição. Ele conclui dizendo: "A sabedoria é prática, o que não acontece com a erudição. A cultura é abstrata, a sabedoria é terrena; a erudição são palavras e a sabedoria é experiência."

17+1= 18

1º filho- 18/2= 9
2º '' - 18/3= 6
3º '' - 18/9= 2

9+6+2= 17 camelos (está cumprido o testamento)

18-17=1
Sobrou 1 camelo que foi entregue de volta ao seu proprietário.



Nota:
Isto também funciona com burros...

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