O medo cria e sustenta o pessimista.
O medo é a expectativa de um mal que possa ocorrer.
O medo é a proeminência de um futuro projetado pela pessoa.
O medo faz o pessimista.
O medo faz o otimista. Mas, a este, chamam de esperançoso,
pois está sempre na espera de que um bem aconteça.
Porém, como nos ensina Nietzche, que a esperança é o pior dos males,
o derradeiro mal, porquanto prolonga o sofrimento.
O medo e a esperança são irmãos siameses, não há um sem o outro.
Isto posto, o pessimista nada mais é do que um otimista.
E vice-versa.
Ambos na expectativa de que um mal ou um bem ocorra.
Ambos na mesma dimensão.
Ambos na mesma direção.
Ambos com medo.
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