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domingo, 8 de agosto de 2010

Para sempre e sempre...



Grandes Esperanças

Além do horizonte do lugar em que vivíamos quando jovens
Em um mundo de magnetismo e milagres
Nossos pensamentos emanavam constantemente e sem fronteiras
O soar do sino da divisão começou

Ao longo da Grande Estrada e descendo o Caminho das Causas
Eles ainda se encontram com o Corte

Havia um bando de maltrapilhos que seguiam nossos passos
Corremos antes que o tempo levasse nossos sonhos embora
Deixando uma miríade de pequenas criaturas tentando nos amarrar ao chão
Para uma vida consumida pela degeneração lenta

A grama era mais verde
As luzes eram mais brilhantes
Com amigos por perto
As noites de maravilha

Olhando além das brasas de pontes resplandecendo atrás de nós
Para ver de relance o quão verde era o outro lado
Passos tomados adiante mas sonânbulos voltamos
Dragados pela força de uma maré interior
Em alta altitude com bandeira desfraldada
Alcançamos as alturas inebriantes daquele mundo de sonhos

Enclausurado para sempre por desejo e ambição
Existe uma fome não satisfeita
Nossos olhos desgastados ainda fitam o horizonte
Apesar de passarmos tantas vezes por essa estrada

A grama era mais verde
As luzes eram mais brilhantes
O gosto era melhor
As noites eram maravilhosas
Com amigos por perto
A brilhante bruma do amanhecer
A água fluindo
O rio sem fim

Para sempre e sempre.

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