Dom João VI distribuiu – em troca de favores pessoais e para seus pares, mais títulos de nobreza em 14 anos do que o império português em três séculos! A zona, vem de longa data...
Brasil – Nascimento e morte.
Texto de Edmilson Alberto de Mello
Início do ano de 1500, os sonhos da expansão marítima portuguesa são embalados por um frota de ousadas caravelas enumeradas pelo simbólico número 13, pois “treze” são os navios partidos do porto de Lisboa para tornar realidade o imaginário devaneio da coroa portuguesa. São cerca de 1.500 lusitanos de todos os níveis sociais que, comandados por Cabral, desembarcaram junto ao Monte Pascoal. Faz-se necessário que a posse política seja logo assegurada. Para isso, o comandante da frota determina ao seu escrivão que faça imediatamente o registro e oficie o ato a El-Rei. Nasce, assim, o primeiro e mais precioso documento histórico do Brasil, datado de 22 de abril de 1500. É a Certidão de nascimento do nosso País. Incontinente, Pero Vaz de Caminho redige a Dom Manuel seu documento eivado de poesia épica, e fazendo-o de modo alegórico, chama o novo mundo de terra chã e mui formosa, de mui bons ares e águas infindas, onde o que nela se plantar, dar-se-á de tudo.” Porém, deixa escapar em certo trecho da carta uma grande preocupação, qual seja como está dito textualmente” … O melhor fruto, que vossa majestade pode fazer, me parece que será salvar essa gente…” Será que o Brasil já nasceu condenado por um fatídico número 13 a constituir a frota de caravelas lusitanas, para tudo o que vier depois fosse justificado como “consequente?”
1549 – A tentativa de centralização do poder faz com que Portugal fixe uma sede de governo geral. O local escolhido foi a Bahia por ser um ponto médio do nosso litoral. 1600 – O nosso País começa a se deteriorar pela primeira vez de forma ecológica com desenfreada agressão às nossas matas pela retirada do pau-brasil. Esse é o instante em que se estabelecem declaradamente em nossas plagas os primeiros traficantes internacionais ao se “mancomunarem” com os indígenas, tornando-se de fato em primeiros escravos na busca pela madeira de lei. Todavia, com a desculpa de defender a posse da terra contra a ameaça estrangeira, Portugal troca a ineficiente escravidão do índio pelo lucrativo negócio de escravidão de africanos. Surge, assim, o primeiro tráfico oficial no País. O tráfico negreiro.
1711 – O colonizador português centrado no engenho de açúcar fez nascer: 1) a casa grande, onde todos os absurdos eram decididos ao sabor de um gole de cachaça, ou de um caldo de cana; 2) a capela, onde a sacra religiosidade lusitana justificava as ordens macabras do senhor de engenho; 3) a senzala, único compartimento miserável e promíscuo para aglomerar escravos. Revoltas e fugas não tardaram a acontecer. Desterrados os negras assumiram orgulhosamente o título de quilombolas. E a moda é ressuscitar hoje, não pelos nossos “peles vermelhas”, mas, por uma descendência afro de “peles escuras.”
Ambição política – registre-se que a colonização portuguesa no Brasil, com a ambição de “ganhar mais”, foi promovida tanto para aristocratas com a promessa de ficarem ricos, como para os criminosos terem a chance de se safar de suas sentenças. Domínios – em nossas terras, além do domínio português, tivemos o domínio espanhol e o holandês, todos querendo nos roubar tudo e a todo custo.
1807 – com o decreto do bloqueio continental da Europa por Napoleão Bonaparte, a família real portuguesa foge às pressas para o Brasil. As caravelas portuguesas lotadas até o convés de gente fugida de Portugal, tiveram uma escolta naval patrocinada pela Inglaterra que, em troca, exigia de Dom João VI a assinatura de uma medida provisória (a primeira que o Brasil conheceu), para que se desse a abertura dos portos, sendo o ingleses os grandes beneficiários. Veja-se que tudo no Brasil já era “negociado” sorrateiramente.
1822, 09 de janeiro é o Dia do “Fico”, e Dom Pedro I resolveu se “amancebar” com o Brasil. Depois de uma “lua de mel”, nasceu o 7 de setembro; uma criança miscigenada chamada “Independência”. Foi um “ensaio” de soberania da parte do intrépido Pedro mas, que na verdade, o Brasil continuou na dominação capitalista inglesa.
1823 – Dá-se a primeira assembleia constituinte do Brasil. Democracia à vista? 1824 – Outorga da primeira constituição do Brasil. Na verdade, entenda-se: imposição de uma carta magna. 1863 – finalmente o Brasil toma coragem e rompe com a Inglaterra é a Questão Christie, seguida de guerras contra Aguirre e contra o Paraguai, formado de coitados hermanos.
1888 – Abolição da escravatura. Será verdadeiramente que o negro ficou livre? A resposta é não. Porque a data de assinatura da Lei áurea se deu curiosamente num dia 13. Coisa do destino? Pode ser, mas entendemos que duas eram as razões: 1) os negros não tinham recursos financeiros para trabalhar por conta própria; 2) e nem tinham educação para buscar uma boa posição na sociedade.
Queda da Monarquia e surgimento da República: Sai de cena Dom Pedro II e desfilam Deodoro, Floriano, Prudente de Morais, Campos Sales, etc. Seguem-se o “tenentismo”, a Coluna Prestes, a era Vargas, etc.
1935 – ano em que os atuais “donos” do poder começaram a pôr suas garras de fora, ao promoverem a sangrenta Intentona Comunista.
1945 – a segunda guerra revelou dois grandes grupos de nações: as potências do eixo (Alemanha, Itália e Japão), e as potências aliadas. 1956-1961. Governo de Juscelino. Um sonho de crescer 50 anos em 5? Ou foi pesadelo do médico mineiro? 1961 – governo Jânio Quadros. Era a vassoura querendo tomar o lugar da caneta.
1961/1964 – Governo João Goulart. Aí foi que a “vaca começou a ir para o brejo”. 1964, 31 de março – Essa é data que marca um inconformismo político dos que estão hoje no poder, os grandes revanchistas e ladrões da atualidade. Ora, 50 anos são passados desde 64, e foi penoso, para não dizer que foi uma “barra” enfrentar comunistas sanguinários. Testemunhas ainda vivas do que acabamos de afirmar são aqueles que nasceram nas décadas de 20, 30, 40 e 50. Os comunistas encontrados no atual governo do PT, retiraram a Filosofia e a Moral e Cívica do ensino médio nacional, com a finalidade maior de tornar nossa gente mais incauta, inculta e sem civismo. Acredito que o movimento militar estava certo, pois, o pensamento depois de anos em ser “reprimido”, virou libertação. Pedagogia da libertação, Teologia da libertação, Psicologia da libertação. Não seria tudo isso uma “esculhambação”? Ora, basta ver a “nova” fórmula sócio-política que deu: Burrice liberada burrice eleita.
Para as pessoas de mais de 50 anos de idade, palhaço era o carequinha. Hoje, somos nós meio palhaço, meio pateta. Ladrão de antigamente era o Meneghetti e bandidos que usavam lanternas nas esquinas, exemplo clássico foi o “bandido da luz vermelha.” Hoje os ladrões trocaram a lanterna pelo colarinho branco, saíram do meio da rua e vieram para dentro do Palácio do Planalto e dos Ministérios, de uma cidade chamada Brasília, cujas noites estão cheias de mordomias, e onde todos os gastos são “pardos”, onde mansão do lago não é cenário de filme de terror e sim lugar onde ministros de estado dividem dinheiro oriundos de suas patifarias, onde caseiro é mais ético que ministro, onde quadrilha não é festa junina mas razão de existência de partido político, como por exemplo o que hoje comanda a política nacional e que tem o número 13. Ah!… o fatídico número 13. Período de incertezas – ninguém tem mais convicção de nada, neste governo do PT, e a única música dos Beatles a tocar é Help. Ocorre isso pelo fato de tudo estar “dominado” pelos “aloprados.”
O Brasil tem Três Poderes constituídos, ou melhor, tinha até uns tempos atrás: Executivo, Legislativo e Judiciário. Os dois primeiros de tanto sugar o Brasil com as suas “comilanças”, cujo escândalo maior foi o “mensalão”, entraram em processo de autofagia – o que significa dizer – comportamento de pessoa ou animal que se alimenta da própria carne. A presidente da república curiosamente pertencente ao partido de número 13, por nada saber, por nada ler, por nada conhecer, vive perdida no tempo e no espaço, até porque os seus ministros fazem e dizem o que bem querem, restando aos porta-vozes da presidenta, o constrangimento de virem, às pressas, a público a fim de “blindar” a mesma, e dizerem que os atos de seus ministros não representam, necessariamente, o pensamento do governo. Sente-se que a presidenta perdeu o controle e o comando de seu governo, e no desespero político ameaça à classe média com o “povo nas ruas.” Resta-nos como última esperança, isto é, como salvação, o poder Judiciário. Porém este morreu, também, em 06 de agosto de 2008, quando o seu instrumento maior, o Supremo Tribunal Federal, decidiu liberar para serem votados candidatos de “ficha suja.” Assim, por 9 votos contra 2, o STF rejeitou a ação moralizadora da AMB – Associação dos Magistrados do Brasil. E como golpe final e mortal, o STF garantiu a criminosos de colarinho branco, que não serão mais algemados pela Polícia Federal. Com estas suas sentenças vergonhosas do STF o nosso Brasil recebeu a sua certidão de óbito político.
Ressurreição – só nos resta aguardar o dia da ressurreição, quando os centuriões saídos das cinzas do Brasil, como fênix dirão: Este Pais é verdadeiramente um país do futuro, precisa ser salvo imediatamente para deixar de ser o país do faturo. Se Cabral descobriu o Brasil quando estava procurando o “acaso” com as suas 13 caravelas, o PT se vestiu de “13” e levou 20 anos para ter um “caso” com o País, de sorte a possibilitar que se crie dentro de nossas terras um “mundo novo” cheio de caos. Porém, o Brasil foi apunhalado em seus quatro confins pela foice e o martelo desde que os gramaticistas lhe impuseram em 1988, uma carta mentirosa. Não foram os verdadeiros trabalhadores – que forjam o progresso do Brasil – que rasgaram o livro autêntico da história do Brasil. Foi a máfia dos Petralhas, no poder, que contaminou a nação brasileira com o vírus mortal de uma politicagem de corrupção, de fraudes e de impunidade, determinando, assim, a falência múltipla de todos os seus órgãos público administrativos. Se a politicalha do PT é uma múmia a qual o nosso povo está acorrentado, este é o momento, não podemos esperar outro melhor para que a sociedade proceda a cura da infecção fatal deste cadáver, do envenenamento do vivo pelo morto, já que o PT jaz em estado de deterioração pela decomposição de seus próprios membros.
Que o espírito de Pero Vaz de Caminha retorne em breve do além, que seja uma das fênix saídas das cinzas da nação brasileira para salvar a nossa gente. Isso está quase sendo uma realidade de modo a fazer acontecer um novo “El-Rei” entre nós. Será um dia igual à data mitológica cantada em prosa e verso pela cultura grega. Diz a mitologia que fênix quando morria entrava em autocombustão e, passado algum tempo renascia das próprias cinzas. Renascia com mais força. Segundo vários escritores gregos, fênix vivia exatamente 500 anos para se queimar numa pira funerária. Coincidência ou não, já passamos por muitas autocombustões políticas nesses últimos 500 anos. Será que chegou a hora do povo brasileiro acordar, levantar desta rede de ilusão que leva a sonhos irrealizáveis, onde uma sonolência profunda e prolongada nubla a sua visão da realidade em que vive, e renascer com mais vigor, com mais coragem, para viver outros 500 anos de uma política sadia? Sim, é chegada a hora, e 5 de outubro está bem próximo, e isso é formidável. É o momento propício para as pessoas conscientes deste País escolherem, com o voto limpo e livre seus representantes não contaminados com a corrupção política, nem seguidores de ideologia retrógradas e derrotadas que fere os nossos princípios e tradições democráticas. A vida longa de Phoenix e o seu dramático renascimento das próprias cinzas transformam-na em símbolo da imortalidade. Que o Brasil saia das cinzas mandando para o “espaço sideral” o azarento número 13 – identificador do PT, e outros números de partidos perniciosos a fim de deixarem livre de vez o povo brasileiro, de modo que faça jus a um eterno renascimento.
O povo brasileiro deve se sentir com bastante força moral porque a sociedade, a qual pertence, é o fórum político mais representativo do partido chamado Brasil. Porque o povo é o quarto poder dentre os poderes. É o povo que exercitando a sua soberania política forma e mantem os outros Três Poderes aqui citados. O princípio fundamental do nosso direito político não é a soberania do parlamento, mas, sim a soberania da nação que é o próprio povo, desde que existe povo sem nação, mas não existe nação sem povo. A nação brasileira somos todos nós: o berço de nossos filhos, o túmulo de nossos antepassados. Não é com passeatas, com agitação coletiva nas ruas, com vandalismo, com greves que o povo conquistará as suas reivindicações básicas. Elas serão alcançadas, sim, com as escolhas certas. Escolhas que elejam as pessoas certas, e não certas pessoas. Escolhas que promovam políticos realmente identificados e comprometidos com as causas político-sociais que sejam, também, as causas do povo.
Diante das ameaças sofridas pelo povo, não percamos de vista o caminho de nosso libertação, pois só os resignados aos sofrimentos do cativeiro fracassam. Vamos restabelecer a nossa verdadeira história honrando os nossos antepassados, e não nos esquecendo de nossos filhos e netos se não quisermos deixar para eles uma herança vergonhosa e um futuro desonroso. Em 5 de outubro deste ano de graças de 2014, data da eleição que pode mudar para melhor os caminhos tortuosos e íngremes do Brasil, vamos viver a democracia, o civismo, a pátria. Isso nos consola. Que esta data coincida, também, dentro de nossa história, com a comemoração do dia no qual soubemos dar a liberdade aos escravos que tínhamos. Não sejamos, pois, agora, incapazes de restituir a liberdade aos escravos que somos.
Viva a nação brasileira!
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