1 – Barata andando pela casa durante o dia não é bom sinal:
As baratas não dormem, mas sabem que é hora de se recolher quando percebem a claridade e só saem quando escurece. Dentro das casas, a hora de ficar quieta no seu canto é enquanto o homem está ativo, oferecendo mais riscos a ela. Então, se você tiver um infeliz encontro diurno com o bicho, fique muito (mas muito mesmo!) preocupado. Baratas em atividade durante o dia indicam que a população está muito alta e não há esconderijos para todas.
2 – As baratas caseiras não têm nenhum papel na cadeia ecológica:
Não precisa ter dó de dar aquela chinelada: aqueles monstrengos que vez ou outra aparecem na sua casa para comer restos de comida e disseminar o pânico não têm nenhuma função nobre no equilíbrio da natureza – são só uma praga, e ainda carregam doenças. Mas as que vivem na natureza são importantes, já que contribuem para a reciclagem do material orgânico e servem de alimento para vários predadores.
3 – Elas têm pelinhos no traseiro que lhes dão informações detalhadas sobre o inimigo:
Você que já tentou matá-las sabe: o bicho é rápido e tem um baita reflexo. Isso se deve em boa parte a dois pelinhos que a barata tem no traseiro, chamados cercis. Eles são capazes de perceber movimentos sutis do ar e lhe permitem obter informações sobre possíveis ameaças, como localização, tamanho e velocidade. Além disso, elas enxergam muito bem, mesmo quando não há luz, e seus ouvidos são capazes de detectar até os passos de outra barata.
4 – Elas podem roer os seus lábios enquanto você dorme – e deixam ali microrganismos que causam doenças:
Esta é para você nunca mais dormir tranquilamente: as baratas têm o hábito horroroso de roer os lábios das pessoas durante o sono para pegar partículas de alimentos. Isso é ainda pior se considerarmos que os bichos podem carregar a bactéria da peste, da febre tifóide, da cólera, o vírus da poliomielite, de um tipo de herpes e ainda podem transmitir vários tipos de conjuntivite. Escova de dente, para que te quero!
5 – Elas têm uma capacidade incrível de se multiplicar e os ovos vingam mesmo quando a mãe morre:
Sabe aquela gosma branca nojenta que explode quando você esmaga a barata? Aquilo é gordura e contém as reservas de nutrientes que vão alimentar as células do inseto quando faltar comida. Ali também existem algumas dezenas de ovos, que podem vingar mesmo depois que a mãe morre. A capacidade de reprodução das baratas é incrível: em 150 dias de vida, uma única fêmea consegue botar cerca de 320 baratinhas no mundo.
6 – As baratas conseguem viver vários dias sem cabeça:
Além de conseguir ficar até um mês sem se alimentar, o inseto ainda é capaz de sobreviver por vários dias sem a cabeça. É que suas principais estruturas vitais ficam espalhadas pelo abdômen e, nesses casos, um gânglio nervoso no tórax passa a coordenar os seus movimentos, permitindo que fujam das ameaças. Como seu corpo tem um revestimento de células sensíveis à luz, ela ainda pode localizar e correr para as sombras. Qual a forma mais eficaz de matá-las, então? Anote: aerossóis e outros produtos na forma líquida são eficientes contra a barata de esgoto (Periplaneta americana); para matar a barata de cozinha (Blattella germanica), as formulações gel são as mais indicadas.
7 – Para fugir delas, só correndo para as calotas polares:
Apenas 1% das mais de 4 mil espécies são caseiras. As outras vivem na natureza, e são tão danadas que conseguem viver em quase todos os ambientes naturais, de desertos a florestas tropicais. A sua grande barreira ecológica é o frio intenso, mas nem adianta fugir para a Noruega ou a Finlândia: elas aparecerão em versões minúsculas e vão querer se aquecer no quentinho da sua casa nórdica. A única solução é correr para as calotas polares.
Elas são terríveis! Extremamente resistentes, uma verdadeira praga! Só para complementar, são as únicas que resistiriam a uma bomba nuclear, enquanto nós todos morreríamos!
ResponderExcluirDesculpe Adriana, mas as baratas NÃO sobrevivem à uma bomba nuclear!! Acredita-se que este boato tenha surgido nos anos 60, à partir de relatos de que baratas teriam sobrevivido às bombas de Hiroshima e Nagasaki, porém estes relatos nunca foram confirmados.
ResponderExcluirÉ verdade que elas são bem resistentes por serem organismos mais simples(como viver sem cabeça por várias semanas, até morrer de fome!), tendo poucos genes sujeitos à mutação e mais facilidade em recuperar danos ao DNA. Por isso as baratas resistem a 20 vezes mais radiação que o homem, mas ainda não o suficiente para resistir à bomba atômica...