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terça-feira, 13 de julho de 2010

13/07: Dia Mundial do Rock!

“A partir daí as coisas nunca mais foram as mesmas..”
(Livro U2 By U2)
Treze de Julho é Dia Mundial do Rock! O velho e bom rock que, muito antes de ter uma data, já nascia, morria, renascia e conquistava corações e mentes do mundo inteiro. Mas muita gente ainda se questiona porque 13 de Julho é o Dia do Rock. Quando cai numa sexta-feira é mais fácil associar a data a qualquer referência demôniaca feita a qualquer um de seus representantes. Seja Iron Maiden ou U2.
Desta vez nada tem a ver com o diabo (que, em se tratando de rock, leva as culpas pela maioria dos fatos). A questão é que nesse dia, em 1985, uma galera arregaçou as mangas e colocou o rock à serviço da humanidade por meio do Live Aid. Organizado por Bob Geldof o evento tinha como nobre objetivo angariar fundos para amenizar a situação das milhares de pessoas que passam fome na África. Entre filantropia e Rock surge uma das maiores bandas do planeta: a U2!
O evento contou com a participação de diversos artistas, entre eles Queen, The Who, Paul McCartney, Led Zeppelin, David Bowie, Elton John, Neil Young, Eric Clapton, Bob Dylan, Mick Jagger, Keith Richards, Dire Straits, Phil Collins, Elvis Costello, Bryan Adams, Judas Priest, Duran Duran, Sade, Madonna, Black Sabbath, Pretenders entre muitos outros.
Um dos momentos mais marcantes do concerto foi a apresentação do U2 que, na época, não passava de uma banda como qualquer outra. A partir dessa apresentação, a irlandesa despontou como um dos maiores ícones do rock mundial e Bono se tornou no principal nome da da causa.
Abaixo, trechos do livro U2 By U2 e foi traduzido pelo pessoal do site UltraViolet que, realmente, bateu se puxou para disponibilizar a tradução em português da biografia da banda. Nela, os integrantes relembram como foi um dos dias mais importantes para os amantes do rock!


ADAM: “O Live Aid foi absolutamente assustador…

… mas ao mesmo tempo muito excitante. Assustador porque cada grupo só tinha 15 minutos, e tudo tinha que dar certo, não havia ensaios de qualquer ordem. O ambiente estava um pouco descontrolado. Havia imensas câmeras e muita gente na área dos bastidores. Estávamos constantemente expostos e vulneráveis. A apresentação era de dia, o que não era o melhor dos cenários, mas naquele palco éramos apenas mais um grupo e só tínhamos 15 minutos para mostrar o que valíamos. Estávamos rodeados de enormes talentos e não queríamos passar despercebidos.”
(…)

“LARRY: No meio de ‘Bad’, o Bono resolveu ir escolher uma garota para dançar com ele…

O tempo que esteve ausente pareceu uma eternidade. Nós já estávamos nervosos, mas quando ele desapareceu, instalou certo pânico entre nós.”
(…)

PAUL: Pensei que ele tinha estragado tudo…

… Não conseguia vê-lo, não fazia idéia para onde ele tinha ido. A única coisa que eu sabia é que não íamos mais tocar as músicas que tínhamos combinado. Ficamos naquela versão de ‘Bad’ e nunca chegamos à terceira música que ia ser ‘Pride’. (…)
BONO: (…)Voltamos para a casa dos pais da Ali, que moravam em Wexford. Eu estava muito abatido e chateado comigo mesmo. Entretanto conheci um escultor chamado Seamus Furelong, que era amigo da família da Ali.(…)Fui à sua pequena oficina e ele estava trabalhando em uma peça. Estava meio aéreo. (…) Dois dias depois recebi um recado para telefonar para o Paul. Telefonei e ele disse: “Não vai acreditar, mas andam todos excitadíssimos com a sua atuação do U2 no Live Aid. As estações de rádio e de televisão andam perguntando às pessoas qual foi o melhor grupo e muita gente escolheu o U2.”(…)
PAUL: (…)No dia seguinte fomos às Antibes comprar jornais ingleses e vinha uma história formidável,parecia ter sido popularmente decretado que o Bono e o Freddy Mercury foram os destaques do show.Fui percebendo aos pouco o que tinha acontecido. Todos os álbuns do U2 entraram para as paradas e o status deles deu um enorme salto. A partir daí as coisas nunca mais foram as mesmas, pois agora todos sabiam quem era o Bono(…).
U2 Live Bad - 13.07.1985

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