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sexta-feira, 9 de abril de 2010

Governo decide destruir casas em áreas de risco

Governo anuncia a demolição de 1.510 casas nas regiões construídas em áreas de risco, regiões inundáveis e sujeitas a desmoronamentos por tempestades.


O governo decidiu destruir as residências e transformar os terrenos em zonas de risco onde novas construções serão proibidas.
O governo quer evitar desapropriações e processos judiciais, e propõe comprar as casas pelo valor de mercado antes das tempestades e antes que outras tragédias aconteçam. Havendo acordo, as primeiras aquisições podem começar a ser feitas a partir de junho.
O governo promete, ainda, um acompanhamento personalizado às pessoas que moravam nas casas que serão destruídas e que deverão encontrar uma nova moradia. Nesta quarta-feira, dois deputados apresentaram um projeto de lei para taxar as construtoras e corretores imobiliários que construíram em áreas inundáveis visando criar um fundo de indenização para as vitimas das tempestades.
As casas serão "compradas" pelo governo a preços de mercado e cada proprietário receberá, em média, 260 mil euros. Euros. Isso mesmo: EUROS!
O que? Você estava achando que isso aí é no Brasil? hahaha.... Que nada... Claro que não. Essas medidas estão sendo tomadas na França, onde a culpa por catástrofes urbanas não é de deus, mas sim do governo que tem de zelar pelo bem estar da sua população.
Afinal deus não passou com um carro de som, nas últimas eleições, pedindo o voto de ninguém.
Torna-se fácil para os governantes culparem deus, um "ser" inatingível e distante o bastante para que se coloque toda a culpa nele sem maiores consequências, como um processo por calúnia e difamação, por exemplo.


DUVIDA? TAKIÓ!



PS: Não foi um erro gramatical a palavra deus estar escrita com letra minúscula no início, pois se trata de um substantivo comum e não de um nome próprio, o que, do contrário, poderia pressupor-se a existência de um único deus, ou mesmo a sua existência. O que não é o caso.

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