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quarta-feira, 19 de novembro de 2014

A Manoel de Barros

In memoriam
Quando morre um poeta,
Muito de nossos sonhos,
Acompanhados
De outras tantas esperanças,
Todos trajando preto,
Em soturno féretro,
Invadem o infinito.
As araras despem-se das cores,
Os pássaros diurnos se calam
E as corujas,
Em agoniados pios,
Postam-se às margens do rio
Que cruza a vida.

Nilton Maia (13/11/2014)

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