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sábado, 5 de fevereiro de 2011

A CENA REAL QUE MARCOU O FILME.

A CENA (REAL) QUE MARCOU O FILME.

Este filme foi há muitos anos... 1972.

Pode-se ver JON VOIGHT, pai da Angelina Jolie, de cachimbo, ainda muito novo!

O filme "Amargo Pesadelo" estava sendo rodado no interior dos Estados Unidos.
O diretor fez uma parada num posto de gasolina nos confins do mundo, onde aconteceria uma cena entre vários atores contracenando com o proprietário do posto, onde ele também morava com sua mulher e filho.
Este último, autista, nunca saia do terreno da casa. A equipe parou no posto de gasolina para abastecer e aconteceu a cena mais marcante que o diretor teve a felicidade de encaixar no filme. Num dos cortes para refazer a cena do abastecimento, um dos atores que, sendo músico, andava sempre acompanhado do seu instrumento de cordas aproveitando o intervalo da gravação e já tendo percebido a presença de um garoto que dedilhava um banjo na varanda da casa aproximou-se e começou a repetir a sequência musical do garoto. Como houve uma 'resposta musical' por parte do garoto, o diretor captou a importância da cena e mandou filmar. O resto pode-se ver no vídeo.
Atente para alguns detalhes:
  • O garoto é verdadeiramente um autista;
  • Ele não estava nos planos do filme;
  • A alegria do pai curtindo o duelo dos banjos... dançando;
  • A felicidade da mãe captada numa janela da casa;
  • A reação autêntica de um autista quando o ator músico quer cumprimentá-lo.
Vale a pena o duelo, a beleza do momento e, mais que tudo, a alegria do garoto. A sua expressão. No início está distante, mas, à medida que toca o seu banjo, ele cresce com a música e vai deixando-se levar por ela, até transformar a sua expressão num sorriso contagiante, transmitindo a todos a sua alegria. A alegria de um autista, que é resgatada por alguns momentos, graças a um violão forasteiro.
O garoto brilha, cresce e exibe o sorriso preso nas dobras da sua deficiência, que a magia da música traz à superfície. Depois, ele volta para dentro de si, deixando a sua parcela de beleza eternizada "por acaso" no filme "Amargo Pesadelo" (Ano: 1972).


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