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quarta-feira, 10 de julho de 2013

O Consumismo



Eis um dos grandes segredos para viver uma vida mais plena de sentido e de propósitos, capaz de proporcionar diversos benefícios, inclusive em sua vida financeira: valorizar aquilo que você já tem.

Muitas pessoas, na ânsia de querer ostentar mais status e impressionar mais outras pessoas, acabam consumindo além do que seu salário permite e, nesse círculo vicioso de gastos e consumismo, acabam adoecendo e trabalhando mais do que podem (e do que sua saúde permite).

Pior, ficam frustradas quando não conseguem comprar o objeto de desejo, com consequências negativas não só para seu bolso, como também para sua mente e autoestima. São pessoas que, aos poucos, vão ficando cada vez mais insatisfeitas com a vida, frustradas e estressadas. Não saber valorizar aquilo que você já tem te impede de desfrutar das boas coisas que a vida já lhe proporcionou até o presente momento.

Porque se você acha que a vida é ruim, que mereceria um chefe melhor, que o carro que deixou de comprar na promoção era a melhor opção, tente ir até o hospital mais próximo e peça autorização para visitar a Unidade de Terapia Intensiva.

O exemplo é propositalmente forte, porque o tema merece reflexão. E a reflexão é, até certo ponto, bastante óbvia: o sentido da vida não é preenchido apenas pelas expectativas futuras que você tem em relação a certos bens, interesses ou valores, mas também – e eu diria até, principalmente – por tudo aquilo que você construiu ao longo de sua vida e que tem no presente momento.

Uma TV nova é importante? Depende. Depende se a TV que você já tem é boa, funciona e é suficiente para assistir os programas que gosta de assistir. Talvez você se veja tentado a substituir a atual TV apenas porque a nova TV “está na promoção” e tem mil e uma utilidades, como saída HDMI, entrada USB, resolução de não sei quantos pixels e etc. Será que essas novas funções realmente são necessárias para você ou são “necessidades” criadas pelo pessoal de marketing? Sua TV pode não ser a melhor, nem impressionar tanto as visitas que chegam para jantar, mas e daí? Como dizem os americanos, “who cares” (quem sem importa)?

E aquele celular que você tanto sonha em comprar? O fato de ele vir com retina display, WiFi, GPS, 4G, Bluetooth, memória de 64 GB etc. não pode, sozinho, servir de fundamento para compra quando o clular que você já tem é mais do que suficiente para cobrir as suas necessidades básicas de mobilidade e produtividade. Pode não ser de última geração, mas e daí? Quem se importa?

A lição por trás desses exemplos é muito simples: analise aquilo que está ao seu redor e procure extrair a virtude das coisas que você já possui. Não dê aos bens materiais, valor maior do que realmente merecem. Não fique reclamando da vida ou esquentando a cabeça por causa de brigas e discussões que tiveram como motivo coisas materiais (preço de produtos no supermercado, nas lojas dos shoppings, no comércio) ou mesmo dinheiro.

Valorizar aquilo que você já tem lhe permitirá desfrutar ao máximo cada bem que você já adquiriu, maximizando sua utilidade ao mesmo tempo em que fará você focar sua energia mental, criatividade e comportamento nas áreas de sua vida que realmente importam e que merecem sua atenção: sua saúde, seus relacionamentos, sua espiritualidade, sua família, seus sonhos, suas metas e seus propósitos. Agindo assim, você chegará, muitas vezes, à surpreendente conclusão de que aquilo que você não tem não faria mesmo falta alguma.


Autor Desconhecido

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